Porque os homens traem.

Sempre ouço comentários sobre o porque dos homens traírem, li vários artigos sobre o assunto, mas conversando com um amigo tive uma nova visão do assunto.

Traição Blog sobratempo
A educação tradicional, sempre atribuiu ao homem liberdade para viver sua sexualidade. Desde pequeno são estimulados a serem “conquistadores”, muitos pais se orgulham de saber que o filho tem várias namoradinhas ao mesmo tempo. Ter fama de “pegador” é o “sonho de consumo” da maioria dos adolescentes.
Uma coisa é certa, não é fácil para o menino no grupo de amigos manter sua auto-estima em alta. Pior ainda, quando ele não atende aquele padrão de beleza imposto pela sociedade, porque se nasceu loirinho ou moreninho com olhos claros, feições típicas dos mocinhos dos filmes e novelas, carinha de príncipe de estórias infantis, já tem meio caminho andado, agora se não segue esse padrão, vai ter que fazer um esforço tremendo para conquistar seu lugar, para ser respeitado e até mesmo para conquistar a primeira namoradinha.
É próprio do ser humano querer o que está em evidência, o objeto de desejo mais cobiçado, a roupa da moda, o carro mais caro, a “gatinha” mais bonita do colégio. Ainda tem aquelas “estórias” que correm entre os homens, de que sair com mulher mais velha é o máximo, que a mulher negra é imbatível na cama… e outras do mesmo tipo, que provavelmente começou a ser contada por algum rapaz tentando se mostrar para o grupo. Isso, aliado as inúmeras ofertas pornográficas, de revistas a filmes , e atualmente a exposição aberta de fotos e vídeos na internet, as novelas e até mesmo os comerciais que sempre ligam o produto ao poder de seduzir as mulheres. Tudo isso vai ficando no subconsciente do homem, e o acompanhará provavelmente por toda a vida.
Provavelmente em alguma fase da vida, todas essas informações se transformarão em fantasias, e o homem vai querer vivenciá-la, não porque não ame a esposa ou a namorada, mas porque precisa provar para si mesmo que é capaz de seduzir e conquistar, resgatar aquele sentimento de rejeição da adolescência e transformá-lo em “apreciação”. Continuar lendo