Como superar uma Separação.

Não existe magia, as coisas na vida acontecem seguindo lógicas e propósitos.

O autor do livro: “A vida que vale a pena ser vivida” de Clóvis de Barros Filho,  uma obra muito interessante, que tem muito a oferecer a nível de crescimento pessoal, diz que esses livros do tipo “05 maneiras de ser feliz”, ou seja, livros que oferecem uma fórmula mágica para resolver problemas, são pura enganação, porque não existem fórmulas, mas sim, meios ou ferramentas que te levam a uma solução possível dentro de um contexto.

Assim sobreviver a um coração partido até que possa voltar a se apaixonar novamente, é como uma travessia no deserto. Será preciso muita resistência, força de vontade, determinação e fé.

O primeiro passo é reviver ao máximo as lembranças boas e ruins, analisando os fatos, extraindo deles os pontos positivos e negativos que farão ver de maneira mais clara qual sentimento foi atribuído a ele naquele momento, e de preferência descreva com detalhes.

Procure ler os cartões recebidos da pessoa amada, os e-mails enviados que ficam armazenados na conta, as mensagens trocadas, isso vai fazer recordar o que realmente aconteceu. Porque temos a tendência a “colorir” fatos passados (fazer com que os acontecimentos sejam relembrados conforme nos seja favorável).

Após colher as informações, é hora de fazer uma análise para verificar o que deu errado. Onde houve negligência, intolerância e submissão.

 

Porque esses são três elementos que destroem relacionamentos como se cupim fosse. Vão agindo à surdina e quando se percebe só ficou a “casca” do relacionamento, toda a essência foi consumida.

Essa análise vai trazer a tona muita verdades que foram sufocadas e vão servir como experiência para que os mesmos erros não sejam cometidos no futuro.

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O próximo passo é: Aprender a viver com você mesmo.

Aprender a desfrutar da sua própria companhia é um momento muito prazeroso. Dedicar-se a boas leituras, ouvir música, assistir séries, fazer uma atividade física… enfim, existem inúmeras coisas que podem ser feitas,  para que possa se olhar no espelho e dizer: Eu gosto de estar comigo!  Isso vai evitar a antecipação da volta e também a carência que levará a se enroscar logo em seguida em outro relacionamento aumentando os problemas.

Chorar o que se tem para chorar sem vergonha de ficar com os olhos vermelhos e inchados. O choro irá aparecer em todas as fases do “tratamento”, e ele é um remédio poderoso, faz limpar a alma e o coração e te faz renascer para uma nova vida.

O Salmo 30:5 deixa esse conforto a todos aqueles que sofrem: “… O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”.



 

Quando o desejo ultrapassa a razão.

Quando o desejo ultrapassa a razão, aprisiona o homem em suas garras e o leva rumo ao desconhecido.

Desejo é uma vontade, uma  expectativa de possuir ou alcançar algo. Ele acontece de maneiras e intensidades diferentes, é  uma sensação inerente ao homem desde a primeira infância e o acompanha por toda a vida.

O desejo é um sentimento tão complexo, que até  mesmo os filósofos ao longo da história não conseguiram entrar em acordo, tendo assim vários pontos de vista. Epicuro de Samos , foi um filósofo grego que viveu em Atenas, no período 271 ou 270 a.C., ele  concluiu e seus seguidores defendem,  que a felicidade e mesmo a riqueza está em desejar ou querer apenas aquilo que já se tem,   Zenão de Cício (335-264 a.C.), filósofo que fundou o estoicismo, doutrina que que se caracteriza por uma ética em que a imperturbabilidade, a extirpação das paixões e a aceitação resignada do destino são as marcas fundamentais do homem sábio, defende a teoria que a felicidade está não em desejar que ocorra o que queremos, mas, ao contrário, em desejar o acontecimento.

A teoria de  que a felicidade está em desejar o que não se possui, justificaria o porque,  de após se desejar muito algo ou alguém, de fazer tudo o que estivesse ao alcance, de violar regras, de se empenhar com todas as forças diante da realização de  “um querer”, após alcançá-lo se perder o interesse, e se questionar até o porque lutou tanto para consegui-lo.

Desejar o desejo desperta  sentimentos  muito fortes  que irão impulsionar o indivíduo para sua realização.

Quando é lançado um modelo novo de um veículo, mesmo aquele que já possui  a última versão, se vê desejoso de adquirir a nova, por ser despertado pelos  sentimentos de conquista e  poder. Alimenta seu ego pela admiração que vai causar aos outros em estar pilotando o carro mais top da categoria e pelo desafio de conseguir os meios para satisfazer seu desejo. Em seu subconsciente  a frase é: eu desejo eu realizo. Porém não se sente satisfeito por muito tempo, porque o mundo gira rápido, e novos lançamentos aparecerão e a busca em estar sempre atualizado, escraviza o homem , que pode por traz dessa atitude, estar tentando suprir algo que realmente lhe falte.

Quando o desejo é ligado à  conquista de “um alguém”, sentimentos muito mais complexos são despertados.

Primeiro vem a atração: o conjunto de características e qualidades que despertam a  simpatia  pelo outro, qualidades estas que de princípio satifaz aos olhos. A fascinação pelo belo é um instinto primário.

Depois vem o interesse, a vontade de conhecer mais sobre aquele alguém, que pelo belo lhe chamou a atenção.

Conhecendo a pessoa bela e que preenche os requisitos que inconscientemente  todos carregam, surge o desejo. O desejo de querer  esse alguém para si. E para isso, dispara o sentimento de sedução que nada mais é que a capacidade ou processo de persuadir  “o alguém” a satisfazer as suas necessidades, sejam elas afetivas ou sexual.

A arte da sedução mexe com todos os instintos, talvez por isso pode ser entendido o porque do desejo ser tão mais importante que sua realização.

Para atingir o objeto do desejo, será necessário cuidar da  imagem pessoal, é quando se procura colocar a melhor roupa, usar o melhor perfume, cuidar dos cabelos…para ser notado.

 

 

Tem que mostrar-se interessante, falar bem, mostrar-se informado e procurar usar a mesma linguagem de  quem  se quer seduzir.

 

Ainda é preciso arquitetar o plano de como irá conquistar a pessoa, ativando a criatividade, colocando os neurônios para funcionar a pessoa cria uma sensação de prazer pessoal, que a leva a despertar a libido, que traz a tona a magia de fantasiar.

A fantasia satisfaz a todos os desejos do homem. Através dela se é o que se quer ser, se sente o que se quer sentir, se imagina o que gostaria que fosse real.

Mas nada físico consegue atingir a intensidade do prazer que  a fantasia proporciona. E por isso, o homem ao conquistar o objeto de seu desejo perde parte ou totalmente o interesse, porque fica ansioso em sentir toda  ebulição interior que experimentou enquanto se empenhava em conquistá-lo.

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E como fazer para manter essa sensação? Para que o objeto do desejo ora realizado, continue a causar emoções tão importantes e se sentir feliz, é preciso se conscientizar de que nada nem ninguém nos pertence. Que nada é definitivo, e que mais difícil que conseguir é manter o que se tem sob seu  poder ou ao seu  lado.

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Pensando dessa forma, todos os instintos serão aguçados em preservar o que se possui e prolongará o prazer, trazendo a felicidade em valorizar o que se tem, e alimentar o amor pelo “alguém” objeto de seu desejo.

 

Quando a atração por outra pessoa é muito grande, o desejo de possuir pode levar homens e mulheres a cometerem grandes loucuras.

Desejar de mais pode levar ao amor platônico, uma forma doente de amar ou levar a violências, como estupro e morte, por não suportar o sofrimento que a falta do outro lhe causa.

 

O desejo move o homem, faz ele buscar o crescimento profissional e pessoal, mas se não for direcionado de maneira racional, poderá levá-lo a falência  emocional.

 

 

 

 

 

Na fase da paquera observe:

 

 

Se achar que é muita areia para seu caminhãozinho, não viaje.

Quando se começa um relacionamento achando que o outro é mais que você, já está queimando a largada.

Os opostos se atraem… mas são os empáticos que  permanecem juntos.

É preciso estar atento ao se envolver com uma pessoa.

Estórias com princesas  e plebeus ou vice  versa, com final feliz, só existem em contos de fada.

Ninguém vive isolado. Enquanto um casal está em início de namoro, quando só ficam os dois, tudo é  perfeito.

Diferenças culturais, financeiras, sociais, parecem não ser problema. Os defeitos parecem engraçados. O jeito  bruto de falar é estilo, a forma de se vestir é personalidade, a maneira de comer é simplicidade…

Porque um para o outro se bastam, o carinho, os beijos trocados é o tempero do relacionamento.

Mas com o tempo o casal é forçado a se relacionar com as famílias, os amigos, a sociedade, e aí as diferenças vão parecendo ser maiores e de repente parece que o outro é um  “monstro”.

Claro que como em toda regra há exceções. Mas no geral o que se vê são brigas judiciais, violência e  desilusões.

Para um relacionamento dar certo, é necessário que ambos sigam lado a lado em busca de um objetivo em comum. Não é saudável que sejam totalmente iguais, pois não teria evolução, mas serem totalmente diferentes também complica a situação.

Observar a pessoa antes de um envolvimento é uma maneira de evitar problemas futuros.

Quando a diferença de idade é muito grande, o casal terá que se adaptarem aos programas típicos a cada faixa etária, para que nenhum seja violado na sua essência.  Ter paciência para lidar com o preconceito.

Quando se esbarra na questão financeira, a adaptação terá que ser igual, pois o menos “abastecido”  não terá condições de acompanhar o outro aos lugares caros  vestido adequadamente, e o mais rico deverá agir de forma mais simples para não constranger o outro no seu círculo familiar. Também o preconceito vai ser um desafio, porque mesmo no mundo globalizado, a filosofia do “você vale o quanto tem no bolso” ainda é dominante.

Culturalmente, talvez seja a diferença mais fácil de se lidar, porque o aprendizado é aberto a todos, e aí caberá a boa vontade de  se propor a descobrir novos  horizontes,  para se relacionar com o grupo do outro, para que a conversa seja interessante e equilibre o relacionamento.

Após a análise de  prós e contras para assumir um relacionamento, a identificação de que juntos podem trilhar pelos mesmos caminhos, com amadurecimento para enfrentar os obstáculos e companheirismo  suficiente para vencer qualquer barreira… basta manter a generosidade e bondade de um para com outro, para escrever uma verdadeira e linda história de amor.

 

Sexualidade no relacionamento a dois.

Sexualidade no relacionamento a dois.

A bíblia  ensina como o homem deve conduzir a sua vida, diz da importância de se casar virgem, de não cometer adultério.

Se o homem se orientasse por ela com certeza pouparia muito sofrimento e insatisfação.

Recentemente a mídia detonou  o caso da suposta traição do marido  da modelo Gisele  Bündchen.

Um  caso normal de traição que  ocorre em cada canto do mundo e seria apenas mais um se ela  não fosse   uma ícone de beleza, mulher bem sucedida e politicamente correta.

Então o que levaria um homem a trair uma mulher como essa?

Tudo o que a Bíblia diz a respeito de relacionamento, é levando em  consideração a sua complexidade.

Homem e mulher se não conhecem outros parceiros, ou não têm informações de outros tipos de relacionamentos através de filmes, novelas e revistas,  vivenciam sua sexualidade de maneira completa, como sendo o máximo do prazer,  as experiências que compartilham.

Já quando se conhece mais que um parceiro ou se  tem informações de fora a respeito,  as comparações passam a ser inevitáveis, e a satisfação total deixa de existir. Sempre ficará a curiosidade de como seria uma posição diferente, um carinho mais apimentado… a fantasia vai se formando na mente, os instintos ficam aflorados e resistir aos apelos do corpo passa a ser uma batalha constante, entre a razão e a emoção.

A razão é aquela “amiga chata” que sempre te lembra como  deve agir, o que a sociedade espera , o que a religião te ensina. É ela que te leva pelos caminhos estreitos, sempre os mais difíceis e longos, mas que te farão chegar ao destino com menos arranhões e com a aprovação da maioria.

Agora a emoção, ah!! A emoção é  a “amiga linda”, aquela que está sempre com o sorriso nos lábios e olhinhos brilhantes, te convidando para aproveitar a vida em toda sua plenitude. Te chamando para arriscar, para explorar novas paisagens, caminhar entre curvas sinuosas, beber de nascentes cristalinas, de viver o novo, o desconhecido, sem medo, sem travas, apenas sentindo, deixando emergir todos os sentidos… um turbilhão de sentimentos que transcendem a razão te levando ao êxtase.

A vida é feita de escolhas, e ao homem cabe decidir qual “amiga” seguir, sempre certo de que “…tudo nos é permitido, mas nem tudo nos convêm” , que conseqüências são geradas a partir de nossos atos.

Porém ainda se tem a opção de aprimorar um relacionamento a dois, que pode ser enriquecido com emoções e fantasias, desde que num diálogo  franco e aberto  opte-se pela cumplicidade. E ser cúmplice um do outro, é compartilhar de experiências novas, não por obrigação, mas com prazer em proporcionar ao outro a realização de seus desejos.

Se produzir de formas diferentes, umas de maneira romântica e ingênua,  com vestidos florais  ou claros, cabelos levemente presos, mas mantendo carinha de sapeca. Em outras de maneira  discreta  mas sedutora, tipo secretária,  que é uma fantasia que persegue a maioria dos homens. E  de repente  apareça  terrivelmente sexy, vestido preto curto e justo ou longo com fendas mostrando bem as pernas, é tentador para os homens esse visual.

E que os homens também inove. Que compre eles mesmos suas roupas. Que troque o perfume de vez em quando, que faça surpresas: uma flor  sem data certa, uma mensagem no meio do dia, preparando para uma noite especial.  Um presente, um final de semana diferente do habitual. Se colocar como alguém que realmente deseja a mulher, mas que também quer dar a ela o carinho, a segurança e a atenção que ela precisa.

Marcar  encontros em  lugares  que não seja de costume do casal, para que haja a surpresa de se verem , porque o casal que sempre se arrumam juntos para sair,  acabam  perdendo o impacto próprio do namoro, de ver como o outro se vestiu para ocasião, se mudou o cabelo, trocou o perfume… são detalhes pequenos  mas que fazem muita diferença na arte de seduzir e manter acesa a chama do desejo entre duas pessoas.

O segredo para se manter um relacionamento  ao longo de anos,  é o carinho, o respeito  e a importância que se dá um ao outro. Cuidando sempre ao falar e agir, para não gerar mágoas e ressentimentos.

No amor é necessário proporcionar ao outro a sensação de ser alguém realmente  muito especial.

 

É preciso dizer não

quando dizer não

É preciso dizer não.

Dizer não aos filhos, para educá-los.

Dizer não aos vícios, para manter a saúde física e mental.

Dizer não a corrupção, para fortalecer o estado e  primar pela moral

e os bons costumes.

Dizer não a violência, para garantir o direito de ir e vir.

E às vezes dizer não até mesmo ao amor.

É  difícil ter que  dizer não aos filhos, e vê-los  chorando depois.

Resistir a tentação do álcool, do cigarro… quando a ansiedade  consome.

Manter uma postura íntegra, quando as necessidades básicas te faltam.

Controlar a fúria diante da violação da integridade física e moral.

 É muito  difícil dizer não querendo dizer sim.

Agir com a razão quando a emoção explode por dentro,

Num grito desesperado pela felicidade,

Pelo carinho, pela plenitude do amor.

É muito difícil dizer não, mas  a razão te traz ao chão,

lembrando da responsabilidade no agir e no pensar,

Em tudo que a religião te prende ou orienta

Naquilo que a sociedade exige, prega,

(mas na surdina permite).

Dizer não é necessário, é imprescindível.

O  não dá parâmetros,  o não organiza,  o não protege.

O não é difícil… mas é fundamental para a existência do SIM.