Um passo para um relacionamento saudável.

 

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A vida nos ensina que sempre  é  possível melhorar quando se está disposto a isso e reconhecer  essa necessidade é o primeiro e mais importante passo na busca de relacionamentos saudáveis.

Seja nas amizades, no trabalho, na família  ou no namoro,  para se viver em harmonia um tem que se preocupar com os sentimentos do outro, ambos têm que se respeitarem como seres humanos, sabendo que cada um tem suas qualidades, seus defeitos e principalmente suas limitações.

Limitações sim, porque muitas vezes não é preguiça, não é maldade,  sequer pouco caso mas sim, uma limitação que impede o agir, o falar e o fazer, que pode ser desencadeada  após traumas físicos e psicológicos, que causam bloqueios impedindo a pessoa de tomar as atitudes que gostaria de tomar em determinadas situações, e neste ponto, a compreensão do outro é fundamental e um grande passo para se conquistar um relacionamento mais franco e verdadeiro.

Jamais desista de lutar pelo seu crescimento pessoal e procure sempre ajudar o outro nessa busca, não vai ser fácil, mas será tão gratificante que fará valer  a pena cada tentativa, pois tudo o que fazemos de bom retorna para nós em bônus de gratidão e amor fraterno.

Convivendo com a família de seu familiar.

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Quando numa família há um casamento, é um momento de muita alegria, mas também um momento de perca. Porque a rotina será modificada, e quem era da família, passa a ser um familiar.

“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne” (Gênesis 2:23-24), formando assim uma nova família.

Homem e mulher, que criados de maneira diferente, com histórias de vida diferentes, passam a viverem juntos no dia a dia e a conviverem cada um com a então família do outro.

Não é uma tarefa simples, é preciso aceitar e adaptar-se as diferenças de valores e  tipo de  educação.

Existem várias tipos de família. As que superprotegem, as que apóiam  e as que apenas suprem as necessidades básicas.

Para servir de definição vamos usar a mãe, pois basicamente todo formato da família depende da maneira de ser e de agir da figura materna.

Segundo o psiquiatra e educador Içami Tiba:  “A mãe superprotetora é aquela que     poupa o  filho de todo tipo de atividade que caberia a ele. Ela faz tudo em seu lugar: recolhe seus brinquedos, faz sua lição de casa… É aquela que não consegue enxergar que a criança cresce e lhe nega independência. É aquela que, provavelmente, vai concorrer com a futura nora, e acabará atrapalhando o casamento do filho”.

Mãe  protetora  é aquela que protege; que  defende, que apóia. Que estará disposta a ajudar no que for preciso assim que  solicitada. Certamente será aquela mãe que na fase adulta vai ser uma grande conselheira do filho.

Mãe Supridora  é aquela que se preocupa apenas em  suprir as necessidades básicas, tais como alimentação, moradia, vestuário, educação e lazer. Que vai deixar sempre o filho se virar sozinho, que na adolescência  o deixará  fazer o que quiser, e que verá  como finda sua responsabilidade assim que atingir a fase adulta.

Analisando esses três tipos de mães, aqui se adaptando a família, percebe-se que  nenhum modelo é perfeito, porque perfeição é divino, mas todas tem suas vantagens e desvantagens, embora a família protetora esteja mais dentro da normalidade, conviver com esses contrapontos é que definirá o bom relacionamento entre todos.

Por exemplo, um homem criado numa família superprotetora casando-se com uma mulher de família protetora, terão mais facilidade em se adaptarem do que se a mulher fosse criada por uma família supridora. Porque a família supridora tem uma visão de que cada um tem que “se virar” com seus próprios problemas. Já  os outros dois tipos de família de maneira mais branda ou mais intensa, estarão sempre acompanhando a vida de seus filhos, procurando ajudar e evitar sofrimentos. Estarão sempre atentas para perceber onde poderá ocorrer um erro ou  um problema, que para o filho poderá ser visto como conselho, mas para o outro será entendido como palpite.

A família tem que ser vista como uma empresa, porque no ambiente de trabalho as relações interpessoais são levadas mais a sério, e baseiam-se em cinco pilares:

“Autoconhecimento – Fundamental para administrar bem os relacionamentos, autoconhecimento implica reconhecer nossos traços de comportamento, o impacto que causamos nos outros e que comportamentos dos outros nos incomodam. Por exemplo: uma pessoa objetiva e dinâmica, que gosta de agir com independência e rapidez para atingir seus objetivos, pode ter conflitos na interação com um colega de perfil mais cauteloso e metódico, que segue regras à risca e tem um ritmo mais lento por se preocupar com detalhes. Porém, se pelo menos um dos dois tiver autoconhecimento, pode utilizar estratégias que minimizam o conflito com o outro.

Empatia – Trata-se de considerar os outros, suas opiniões, sentimentos e motivações. Sem isso, não há como chegar a uma negociação ganha-ganha, fruto de um relacionamento equilibrado. A empatia também nos torna capazes de enxergar além do próprio umbigo e ampliar nossa percepção da realidade com os pontos de vista dos outros. Entre as várias coisas que se pode fazer para praticá-la, a mais básica é saber ouvir.

Assertividade – Para ter relacionamentos saudáveis, não basta ouvir: é preciso também falar, expressar nossas opiniões, vontades, dificuldades. É aí que entra a assertividade, a habilidade para nos expressar de forma franca, direta, clara, serena e respeitosa.

Cordialidade – Tratar as pessoas com cordialidade é ser gentil, solícito e simpático, é demonstrar consideração pelo o outro de várias formas. Pode ser com o “bom dia” com que saudamos o destinatário de nossa mensagem de e-mail, com o ato de segurar a porta do elevador para alguém entrar ou apanhar do chão um objeto que o colega deixou cair. Dizer “obrigado” olhando a pessoa nos olhos, oferecer-se para prestar uma ajuda, cumprimentar aquele com quem cruzamos no corredor, mesmo sem saber seu nome… A cordialidade desinteressada, que oferecemos por iniciativa própria, sem esperar nada em troca, é um facilitador do bom relacionamento no ambiente de trabalho.

Ética – Ser ético é ter atitudes que não prejudiquem os outros, não quebrem acordos e não contrariem o que se considera certo e justo. Podemos ter muito autoconhecimento, ser altamente empáticos, assertivos e cordiais, mas, se não nos conduzirmos pela ética, não conseguiremos manter relacionamentos equilibrados.” http://www.academiadopalestrante.com.br/artigos/5-pilares-do-relacionamento-interpessoal-no-trabalho

Em qualquer  relacionamento cabe a cada um, usar dos princípios acima, e tratar seus familiares como se fosse um colega na empresa, para que observando o outro, possa entender sua maneira de ser e agir, e lidar de forma cordial com as diferenças.

Ainda não se pode esquecer de ser gratos uns aos outros, pela ajuda concedida no momento oportuno, pela convivência que leva ao crescimento espiritual. Pela alegria de poder compartilhar as vitórias do dia a dia e o companheirismo nos momentos mais difíceis.

Maria nunca será igual João, mas respeitando-se mutuamente poderão viver em completa harmonia.