Toda pessoa tem seu preço?

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Há momentos em que a vida te coloca a prova de diversas maneiras.

Diante dos fatos é preciso decidir: 

*  Fazer ou não fazer?

* Dizer sim ou dizer não?

* Falar ou não falar?

* Agir ou desistir?

Quando menos se espera, em várias situações  é necessário  tomar uma decisão, e  dessa decisão poderá depender o  seu futuro e o futuro de muitas pessoas, por isso  a cautela é muito bem vinda e pesar todos os prós e os contras é fundamental.

Estudar todas as possibilidades e ouvir o seu “eu interior” é uma medida de segurança, para depois não se arrepender, pois muitas situações são irreversíveis, e podem causar danos irreparáveis.

É preciso estar sempre atento , pois o homem é provado  no seu dia a dia, no trabalho, no grupo de amigos, na família, e muitas vezes uma palavra, apenas uma palavra, pode destruir sua imagem, uma imagem que passou anos construindo.

Nos momentos de dificuldades financeiras, é que mais tentações batem a porta, oferecendo oportunidades para tirar as contas do vermelho.

Quando um pai ou uma mãe, abre  a porta da geladeira, olha  na despensa e vê que não tem o que oferecer para alimentar seus filhos,  que o seu salário já se foi no meio do mês e que ainda tem contas a pagar, o desespero toma conta e aí aparecem as ofertas “milagrosas” para resolver o problema. As  frases:  “Só se eu roubar.” ,  “Só se eu rodar a bolsinha.” surgem inesperadamente no pensamento. Sim, seria a solução a curto prazo para resolver o problema.

Pressionado no trabalho, para se favorecer em negociações agindo de forma ilegal, mas que trariam lucros exorbitantes, capaz de  resolverem todos os seus problemas financeiros, não seria de todo mal.

O que leva uma pessoa a roubar, roubar uma outra na rua, supermercados, residências ou roubar  a empresa que trabalha ou os cofres públicos?

 

Sim, pois a palavra correta é roubar. Diz-se CORRUPÇÃO para pincelar de rosa um quadro negro que assola toda a nação brasileira.

 

 

Em consulta no Google, assim aparece a palavra corrupção:

1. deterioração, decomposição física de algo; putrefação. “c. dos alimentos”

2. modificação, adulteração das características originais de algo.”c. de um texto”

3. depravação de hábitos, costumes etc.; devassidão.

4. ato ou efeito de subornar uma ou mais pessoas em causa própria ou alheia, ger. com oferecimento de dinheiro; suborno.” usou de c. para aprovar seu projeto”

5. uso de meios ilegais para apropriar-se de informações privilegiadas, em benefício próprio. “é grande a c. no país”

Origem ⊙ ETIM lat . corruptĭo,ōnis ‘corrupção, deterioração’

E roubo aparece como:

  1. apropriação indébita de bem alheio.
  1. . jur crime que consiste em subtrair coisa móvel pertencente a outrem por meio de violência ou de grave ameaça.

Logo roubo e corrupção podem ser entendidas como sinônimos,  que demonstram a incapacidade do homem de resistir as provações que lhe são impostas.

E vem a pergunta: Toda pessoa tem seu preço?

A pessoa estipula seu preço muitas vezes sem se dar conta que está se vendendo, porque parece ser tão normal levar vantagem em tudo, ser o esperto é até motivo de admiração. E ela acaba colocando seu preço no combustível que tira do carro da  empresa para colocar no seu carro particular. Está colocando seu preço na comissão que cobra para comprar de uma ou outra loja; no troco errado que recebe e coloca no bolso; no negócio que faz sabendo que vai dar prejuízo ao que comprou. Na corrupção que desvia milhões de reais e prejudica toda a nação,  também se está colocando seu preço.

Em qualquer situação o prejuízo pessoal é o mesmo daquela que vende seu corpo para sobreviver. Embora esta, pense estar  prejudicando  apenas a si própria, está tirando o leite de uma criança, o remédio de uma mãe ou o lazer de uma família. Os demais casos, atinge todas as esferas da sociedade e quando se “rouba” o país, a pessoa está:

–  tirando a oportunidade da criança de ter uma educação de qualidade;

–  contribuindo para que bandidos e traficantes ajam com tranquilidade, porque impede a polícia de ter a estrutura e armamento adequado para combatê-los;

–  prejudicando a economia, porque o “dinheiro” é o mesmo, que circula de mão e mão, e que quando desviado, provoca o efeito dominó, impactando sobre o comércio e indústria, desacelerando a economia e diminuindo a arrecadação que deveria ser posteriormente repassada aos estados e municípios para serem revertidos em benefícios para os milhões de eleitores e seus familiares que confiaram suas vidas nas mãos deste político que inescrupulosamente se apodera das riquezas do país.

E o mais triste, que pode até passar desapercebido,  a pessoa que coloca seu preço,  “roubando” ou “se vendendo” , está assassinando   recém-nascidos por falta de maternidades para que possam ser acompanhados na gestação e  nascerem  em condições ideais.

 

 Está assassinando pessoas por falta de leitos  hospitalares e medicamentos,  está na bala perdida que tira a vida de inocentes e está no sorriso desfeito de uma separação conjugal. 

 

Se diante de uma situação difícil fossem feito três perguntas:

– O problema é tão grande que não exista uma saída digna?

-Resolver o problema de imediato faz  valer a pena  arcar com as consequências futuras?

-Quantas pessoas direta e indiretamente serão prejudicas diante dessa decisão?

As respostas com certeza,  levariam a conclusão do quanto vale uma pessoa, de quantos reais seriam necessários  para violentar todos os seus conceitos  e crenças,  para que defronte do espelho deixasse de  reconhecer a criança que um dia sonhou com um mundo melhor.

O preço de uma pessoa… é o valor que atribui a si própria.

 

 

 

Convivendo com a família de seu familiar.

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Quando numa família há um casamento, é um momento de muita alegria, mas também um momento de perca. Porque a rotina será modificada, e quem era da família, passa a ser um familiar.

“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne” (Gênesis 2:23-24), formando assim uma nova família.

Homem e mulher, que criados de maneira diferente, com histórias de vida diferentes, passam a viverem juntos no dia a dia e a conviverem cada um com a então família do outro.

Não é uma tarefa simples, é preciso aceitar e adaptar-se as diferenças de valores e  tipo de  educação.

Existem várias tipos de família. As que superprotegem, as que apóiam  e as que apenas suprem as necessidades básicas.

Para servir de definição vamos usar a mãe, pois basicamente todo formato da família depende da maneira de ser e de agir da figura materna.

Segundo o psiquiatra e educador Içami Tiba:  “A mãe superprotetora é aquela que     poupa o  filho de todo tipo de atividade que caberia a ele. Ela faz tudo em seu lugar: recolhe seus brinquedos, faz sua lição de casa… É aquela que não consegue enxergar que a criança cresce e lhe nega independência. É aquela que, provavelmente, vai concorrer com a futura nora, e acabará atrapalhando o casamento do filho”.

Mãe  protetora  é aquela que protege; que  defende, que apóia. Que estará disposta a ajudar no que for preciso assim que  solicitada. Certamente será aquela mãe que na fase adulta vai ser uma grande conselheira do filho.

Mãe Supridora  é aquela que se preocupa apenas em  suprir as necessidades básicas, tais como alimentação, moradia, vestuário, educação e lazer. Que vai deixar sempre o filho se virar sozinho, que na adolescência  o deixará  fazer o que quiser, e que verá  como finda sua responsabilidade assim que atingir a fase adulta.

Analisando esses três tipos de mães, aqui se adaptando a família, percebe-se que  nenhum modelo é perfeito, porque perfeição é divino, mas todas tem suas vantagens e desvantagens, embora a família protetora esteja mais dentro da normalidade, conviver com esses contrapontos é que definirá o bom relacionamento entre todos.

Por exemplo, um homem criado numa família superprotetora casando-se com uma mulher de família protetora, terão mais facilidade em se adaptarem do que se a mulher fosse criada por uma família supridora. Porque a família supridora tem uma visão de que cada um tem que “se virar” com seus próprios problemas. Já  os outros dois tipos de família de maneira mais branda ou mais intensa, estarão sempre acompanhando a vida de seus filhos, procurando ajudar e evitar sofrimentos. Estarão sempre atentas para perceber onde poderá ocorrer um erro ou  um problema, que para o filho poderá ser visto como conselho, mas para o outro será entendido como palpite.

A família tem que ser vista como uma empresa, porque no ambiente de trabalho as relações interpessoais são levadas mais a sério, e baseiam-se em cinco pilares:

“Autoconhecimento – Fundamental para administrar bem os relacionamentos, autoconhecimento implica reconhecer nossos traços de comportamento, o impacto que causamos nos outros e que comportamentos dos outros nos incomodam. Por exemplo: uma pessoa objetiva e dinâmica, que gosta de agir com independência e rapidez para atingir seus objetivos, pode ter conflitos na interação com um colega de perfil mais cauteloso e metódico, que segue regras à risca e tem um ritmo mais lento por se preocupar com detalhes. Porém, se pelo menos um dos dois tiver autoconhecimento, pode utilizar estratégias que minimizam o conflito com o outro.

Empatia – Trata-se de considerar os outros, suas opiniões, sentimentos e motivações. Sem isso, não há como chegar a uma negociação ganha-ganha, fruto de um relacionamento equilibrado. A empatia também nos torna capazes de enxergar além do próprio umbigo e ampliar nossa percepção da realidade com os pontos de vista dos outros. Entre as várias coisas que se pode fazer para praticá-la, a mais básica é saber ouvir.

Assertividade – Para ter relacionamentos saudáveis, não basta ouvir: é preciso também falar, expressar nossas opiniões, vontades, dificuldades. É aí que entra a assertividade, a habilidade para nos expressar de forma franca, direta, clara, serena e respeitosa.

Cordialidade – Tratar as pessoas com cordialidade é ser gentil, solícito e simpático, é demonstrar consideração pelo o outro de várias formas. Pode ser com o “bom dia” com que saudamos o destinatário de nossa mensagem de e-mail, com o ato de segurar a porta do elevador para alguém entrar ou apanhar do chão um objeto que o colega deixou cair. Dizer “obrigado” olhando a pessoa nos olhos, oferecer-se para prestar uma ajuda, cumprimentar aquele com quem cruzamos no corredor, mesmo sem saber seu nome… A cordialidade desinteressada, que oferecemos por iniciativa própria, sem esperar nada em troca, é um facilitador do bom relacionamento no ambiente de trabalho.

Ética – Ser ético é ter atitudes que não prejudiquem os outros, não quebrem acordos e não contrariem o que se considera certo e justo. Podemos ter muito autoconhecimento, ser altamente empáticos, assertivos e cordiais, mas, se não nos conduzirmos pela ética, não conseguiremos manter relacionamentos equilibrados.” http://www.academiadopalestrante.com.br/artigos/5-pilares-do-relacionamento-interpessoal-no-trabalho

Em qualquer  relacionamento cabe a cada um, usar dos princípios acima, e tratar seus familiares como se fosse um colega na empresa, para que observando o outro, possa entender sua maneira de ser e agir, e lidar de forma cordial com as diferenças.

Ainda não se pode esquecer de ser gratos uns aos outros, pela ajuda concedida no momento oportuno, pela convivência que leva ao crescimento espiritual. Pela alegria de poder compartilhar as vitórias do dia a dia e o companheirismo nos momentos mais difíceis.

Maria nunca será igual João, mas respeitando-se mutuamente poderão viver em completa harmonia.