É preciso desligar o automático.

 

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Muitas  vezes nosso corpo pede socorro de uma forma muito sutil, que nos passa desapercebido, porque a correria do dia a dia, as preocupações com o trabalho, com a  família e tantas outras responsabilidades que o tempo moderno nos confere, nos faz acionar o  automático e vamos conduzindo nossas vidas sem apreciar os detalhes de  um “simples coar o café”, não nos damos conta o quanto é prazeroso o aroma do café e  como é enigmática a fumacinha que dança diante de nossos olhos.

Tomamos banho sem sentir o carinho da água que penetra em nossos cabelos e desce acariciando nosso corpo, não percebemos o cheiro gostoso do sabonete, o sangue que aumenta a circulação enquanto nos esfregamos e deixamos de curtir um momento tão especial, que é o encontro com nosso corpo e alma, num momento de extrema pureza.

Passamos todos os dias nos mesmos caminhos e não percebemos a mudança da paisagem, a beleza de cada raio de sol e o frescor da brisa que tenta nos dizer que é preciso respirar, que é preciso prestar atenção em tudo a nossa volta e principalmente, prestar atenção em nós mesmos, porque só assim poderemos ouvir a voz do nosso corpo gritando por mais carinho e da nossa alma a dizer que é tempo de parar, que é tempo de sair do automático, que é tempo de sentir a vida e não de simplesmente passar por ela.