“… e não nos deixeis cair em tentação…”

 

É preciso estar sempre vigilante, porque as tentações deste mundo rondam constantemente nossas vidas articulando uma forma de nos desviarmos do caminho, atrapalhando nossos projetos, nossos sonhos e nos levando ao pecado.

Ardilosamente espreita nossos dias esperando um momento de fragilidade, quando nossa defesa abre guarda, seja por problemas pessoais e familiares, no trabalho ou situação financeira, para atacar impiedosamente, dilacerando nossos valores, nossa ética e nossa fé.

Diante de um inimigo tão forte e invisível, é preciso contar com armas muito poderosas como a oração e a vigilância.

Porque  “Orai e vigiai, pois não sabeis nem o dia e nem à hora”, é uma orientação divina, válida tanto para o momento da morte final, como para a morte diária, quando através do pecado matamos nossa comunhão com o Criador.

Você pode até não ter se atentado para detalhes que ocorrem no seu dia a dia, detalhes esses que tem a ação do inimigo te induzindo a pecar, pois pecar é escolher fazer o errado.

Muitas vezes diante de situações difíceis, como por exemplo a situação financeira que determina a  nossa qualidade de vida, onde geralmente o salário acaba mesmo antes de recebê-lo, que o custo de vida sobe diariamente e os juros são abusivos levando a um cenário de incertezas, causando preocupações e medo de não cumprir com as obrigações, de repente nos aparece uma oportunidade de resolver o problema de um lugar totalmente inesperado que a primeira vista,  pode parecer até um milagre, mas na verdade é obra da “tentação”.

“Ela” te indica um caminho fácil de imediato, mas que se cobrirá de espinhos e que mesmo um dia consiga dele sair,  carregará para sempre as marcas dos arranhões, pois é impossível passar por espinhos sem se machucar.

Vigie e orai para que o Espírito Santo nos faça perceber o que é verdade, das segundas intenções e escolher o caminho que embora pareça o mais difícil, será aquele que te levará em segurança para a solução de seus problemas, contribuindo ainda para o seu crescimento pessoal e espiritual.

 

A importância de saber ouvir.

 

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A importância de saber ouvir.

Ouvir é o mais importante dos sentidos nas relações interpessoais. Seja na família, na escola, no trabalho, na sociedade, saber ouvir é imprescindível, porque saber ouvir com certeza evita muitos conflitos.

Ouvir é muito mais do que perceber as palavras, é entender. No dia a dia, com tantas atribuições, preocupações, corre-corre, não mais se presta atenção ao que as pessoas têm a dizer, antes que uma frase seja completada a resposta já vem em seguida, de maneira fria, insensível e muitas vezes equivocada.

É de muita sabedoria, ouvir o outro até o final, analisar e depois sim responder. O livro “O Monge e o Executivo” diz que quando interrompemos as pessoas no meio de uma frase, enviamos algumas mensagens negativas:

  • Não prestamos atenção ao que foi dito por estarmos pensando nas respostas.
  • Nos recusamos a ouvir, desvalorizando a opinião do outro.
  • Consideramos a nossa opinião mais importante que a do outro.

Diante dessas considerações, é fácil de entender porque existem tantos desentendimentos, incompatibilidades  e problemas de relacionamentos em geral.

Como se manter um relacionamento saudável, se ao outro não é dado o direito de manifestar sua opinião?

É preciso rever a forma de se comunicar. No âmbito profissional, pode-se perder um grande negócio ou mesmo uma parceria lucrativa, por falha de comunicação, por não dar ao outro a oportunidade de expor suas ideias, e assim ser visto como arrogante e autoritário.

Já no âmbito pessoal, os danos podem ser maiores e em muitos casos, irreparáveis.  Acima de qualquer sucesso profissional, o homem tem a necessidade de estar bem com a família para ser feliz. Um bolso cheio de dinheiro traz divertimento, companhias, aquisições de bens materiais… mas não traz o carinho, o afeto verdadeiro, o aconchego e a paz interior. Assim é preciso aprender a ouvir, analisar a proposta e aí sim, emitir seu parecer a respeito, tendo sempre o cuidado de ser coerente e respeitar o outro como um “ser humano” pois uma palavra mal colocada pode destruir uma pessoa interiormente e criar barreiras intransponíveis, e  quanto mais próxima for a pessoa, mais cuidado tem que se ter no saber ouvir e no saber falar, para que a harmonia prevaleça.

Grande é o homem que reconhece no outro a mesma importância que dá a si próprio.