A vida, as coisas e as pessoas tem o valor que se atribui a elas.

 

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A vida pode ser apenas um fardo para se carregar, cheio de problemas e desilusões, ou pode ser uma bênção de Deus, oportunidade única de aprendizado, de amar, divertir-se, conhecer pessoas e vencer pequenos e grandes obstáculos ao longo da jornada que levará a todos a um só destino.

O Natal pode ser um momento mágico de renascimento espiritual, de reflexão sobre o que somos, quem somos e como poderemos mudar, já pensando em como fazer melhor no Novo Ano que está prestes a se iniciar, ainda pode ser um momento para estar em família, e mesmo com todos os problemas de relacionamentos que existam, pois toda família tem os seus, poder se abraçar e se alegrar em ter sempre um alguém para se contar nos momentos de grandes adversidades, ou simplesmente alguém para sorrir dos momentos já vividos e para comemorar cada vitória… ou pode ser uma simples data comercial para se ganhar presentes e ostentar uma farta ceia e um look de fazer inveja.

E as pessoas, esses pedacinhos de Deus espalhados por toda a terra, podem ser vistas como grandes tesouros… ou serem avaliadas apenas pelos seus erros e defeitos, porque é bem próprio do ser humano valorizar os pontos negativos, o que não deu certo, o que não encanta aos olhos, ao invés de otimizar os pequenos gestos que realmente demonstram o valor de uma grande pessoa.

É preciso estar sempre atento e avaliar muito bem cada situação antes de se tomar qualquer decisão ou atitude, para não cometer erros e injustiças, pois pessoas são únicas, e agem de maneira própria, amam e se manifestam de forma singular e cada atitude de afeto deve ser reconhecida, pesada e medida, porque a verdadeira prova do quanto se é importante para alguém, é quando ela te coloca como parte de sua vida a ponto de passar despercebido o suporte, o apoio e o carinho que contribuem para te fazer uma pessoa melhor e o quanto ela acredita que você seja capaz de entender e aceitar seu jeito de ser, passando a agir de forma tão natural que é como se realmente fossem apenas um.

 

Toda pessoa tem seu preço?

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Há momentos em que a vida te coloca a prova de diversas maneiras.

Diante dos fatos é preciso decidir: 

*  Fazer ou não fazer?

* Dizer sim ou dizer não?

* Falar ou não falar?

* Agir ou desistir?

Quando menos se espera, em várias situações  é necessário  tomar uma decisão, e  dessa decisão poderá depender o  seu futuro e o futuro de muitas pessoas, por isso  a cautela é muito bem vinda e pesar todos os prós e os contras é fundamental.

Estudar todas as possibilidades e ouvir o seu “eu interior” é uma medida de segurança, para depois não se arrepender, pois muitas situações são irreversíveis, e podem causar danos irreparáveis.

É preciso estar sempre atento , pois o homem é provado  no seu dia a dia, no trabalho, no grupo de amigos, na família, e muitas vezes uma palavra, apenas uma palavra, pode destruir sua imagem, uma imagem que passou anos construindo.

Nos momentos de dificuldades financeiras, é que mais tentações batem a porta, oferecendo oportunidades para tirar as contas do vermelho.

Quando um pai ou uma mãe, abre  a porta da geladeira, olha  na despensa e vê que não tem o que oferecer para alimentar seus filhos,  que o seu salário já se foi no meio do mês e que ainda tem contas a pagar, o desespero toma conta e aí aparecem as ofertas “milagrosas” para resolver o problema. As  frases:  “Só se eu roubar.” ,  “Só se eu rodar a bolsinha.” surgem inesperadamente no pensamento. Sim, seria a solução a curto prazo para resolver o problema.

Pressionado no trabalho, para se favorecer em negociações agindo de forma ilegal, mas que trariam lucros exorbitantes, capaz de  resolverem todos os seus problemas financeiros, não seria de todo mal.

O que leva uma pessoa a roubar, roubar uma outra na rua, supermercados, residências ou roubar  a empresa que trabalha ou os cofres públicos?

 

Sim, pois a palavra correta é roubar. Diz-se CORRUPÇÃO para pincelar de rosa um quadro negro que assola toda a nação brasileira.

 

 

Em consulta no Google, assim aparece a palavra corrupção:

1. deterioração, decomposição física de algo; putrefação. “c. dos alimentos”

2. modificação, adulteração das características originais de algo.”c. de um texto”

3. depravação de hábitos, costumes etc.; devassidão.

4. ato ou efeito de subornar uma ou mais pessoas em causa própria ou alheia, ger. com oferecimento de dinheiro; suborno.” usou de c. para aprovar seu projeto”

5. uso de meios ilegais para apropriar-se de informações privilegiadas, em benefício próprio. “é grande a c. no país”

Origem ⊙ ETIM lat . corruptĭo,ōnis ‘corrupção, deterioração’

E roubo aparece como:

  1. apropriação indébita de bem alheio.
  1. . jur crime que consiste em subtrair coisa móvel pertencente a outrem por meio de violência ou de grave ameaça.

Logo roubo e corrupção podem ser entendidas como sinônimos,  que demonstram a incapacidade do homem de resistir as provações que lhe são impostas.

E vem a pergunta: Toda pessoa tem seu preço?

A pessoa estipula seu preço muitas vezes sem se dar conta que está se vendendo, porque parece ser tão normal levar vantagem em tudo, ser o esperto é até motivo de admiração. E ela acaba colocando seu preço no combustível que tira do carro da  empresa para colocar no seu carro particular. Está colocando seu preço na comissão que cobra para comprar de uma ou outra loja; no troco errado que recebe e coloca no bolso; no negócio que faz sabendo que vai dar prejuízo ao que comprou. Na corrupção que desvia milhões de reais e prejudica toda a nação,  também se está colocando seu preço.

Em qualquer situação o prejuízo pessoal é o mesmo daquela que vende seu corpo para sobreviver. Embora esta, pense estar  prejudicando  apenas a si própria, está tirando o leite de uma criança, o remédio de uma mãe ou o lazer de uma família. Os demais casos, atinge todas as esferas da sociedade e quando se “rouba” o país, a pessoa está:

–  tirando a oportunidade da criança de ter uma educação de qualidade;

–  contribuindo para que bandidos e traficantes ajam com tranquilidade, porque impede a polícia de ter a estrutura e armamento adequado para combatê-los;

–  prejudicando a economia, porque o “dinheiro” é o mesmo, que circula de mão e mão, e que quando desviado, provoca o efeito dominó, impactando sobre o comércio e indústria, desacelerando a economia e diminuindo a arrecadação que deveria ser posteriormente repassada aos estados e municípios para serem revertidos em benefícios para os milhões de eleitores e seus familiares que confiaram suas vidas nas mãos deste político que inescrupulosamente se apodera das riquezas do país.

E o mais triste, que pode até passar desapercebido,  a pessoa que coloca seu preço,  “roubando” ou “se vendendo” , está assassinando   recém-nascidos por falta de maternidades para que possam ser acompanhados na gestação e  nascerem  em condições ideais.

 

 Está assassinando pessoas por falta de leitos  hospitalares e medicamentos,  está na bala perdida que tira a vida de inocentes e está no sorriso desfeito de uma separação conjugal. 

 

Se diante de uma situação difícil fossem feito três perguntas:

– O problema é tão grande que não exista uma saída digna?

-Resolver o problema de imediato faz  valer a pena  arcar com as consequências futuras?

-Quantas pessoas direta e indiretamente serão prejudicas diante dessa decisão?

As respostas com certeza,  levariam a conclusão do quanto vale uma pessoa, de quantos reais seriam necessários  para violentar todos os seus conceitos  e crenças,  para que defronte do espelho deixasse de  reconhecer a criança que um dia sonhou com um mundo melhor.

O preço de uma pessoa… é o valor que atribui a si própria.